Já vão lá cerca
de três meses, que não faço uso deste e de outros espaços electrónicos para as
habituais partilhas de pequenas reflexões e de novidades informativas de
diversa natureza. As razões para tal, naturalmente, não me faltaram e portanto,
são tantas. Uma delas, talvez a "suspeita", falta de motivação.
Se o ano
terminasse hoje, sem dúvida alguma faria uma avaliação completamente negativa
do 2012, pessoalmente e a todos níveis.
Tal como se diz
por ai, a vida tem altos e baixos. Suponho que a minha tenha estado ao nível da
segunda designação. Como fiz referência, foram vários os factores que teriam
contribuindo para que eu não pudesse prosseguir com vida normalmente, desde
familiares e sociais, suficientes para me fazer perder o controlo e prazer pela
vida. Na sequência desse terrível momento por mim vivido, para além de forçado
a abandonar o que mais gosto da fazer (Blogar), a minha rede de contactos entre
amigos e conhecidos foi reduzindo e consigo foram-se também os momentos de
lazer em colectivo.
Não sou
apologista de partilha de comentários ou postagens que revelam negatividade em
redes sociais, dado que entendo que quando pretendemos ser felizes e estar bem
com e na vida, devemos mais do que tudo, agir positivamente, o que significa
por sua vez, sentir, pensar e sobretudo fazer optimamente. Entretanto, tudo
isto comigo aconteceu, mas de forma contrária, tendo nalgum momento partilhado algumas
sensações negativas.
Contudo, como
diz o ditado "há sempre uma solução, mesmo no fim túnel", pude
acrescer o meu panorama de conhecimento com algumas experiências da vida. E
diante disso, aprendi, que os problemas numca têm fim, pelo contrário acompanham
a nossa própria evolução, pelo que não devemos nos esforçar em acabar com os
mesmos, porém, somos chamados a aprimorar frequentemente a nossa capacidade de
resolve-los para posteriormente ultrapassa-los. Tive também como lição, talvez
de forma mais convicta, que as oportunidades criam-se e em todos momentos da
nossa vida temos oportunidade para tudo, cabendo-nos apenas estarmos atentos o
mais suficiente possível para delas nos beneficiarmos.
E infelizmente,
como é habitual nos dias presentes, convites para participar de cultos
religiosos em algumas ceitas não me faltaram. Entretanto, eu sou cristão, católico
romano e feliz por isso, mesmo no meio de todas as dificuldades humanas, sei o
que buscar na igreja e em Deus. Penso eu, que diferentemente da forma enganosa
como alguns actores de algumas ceitas religiosas defendem, na igreja vamos
aprimorar a nossa fé em Deus e não necessariamente buscar riqueza, sucesso,
etc.
Enfim!
Ressuscitando,
é o título deste pequeno trecho, com o qual quis relatar um pouco sobre o que
vivi nos últimos dias e reiterar a minha profunda paixão por este espaço,
prometendo daqui em diante me fazer presente sempre que possível com maior regularidade.
Sem mais a acrescer, resta-me agradecer a todos pela incondicional companhia e
desejar ainda muitas e muitas felicidades. Abraços e boa semana a todos.