Empreendedorismo & Activismo Social

quarta-feira, 30 de julho de 2014

“Oito práticas de pessoas bem sucedidas”

“Eight things that successful people do” da autoria do advogado e especialista de liderança canadiano, Robin Sharma, é um áudio que poderá conferir a seguir que aborda oito práticas de pessoas bem sucedidas, a saber:
·         Foco
De acordo com o Sharma, gente de sucesso tem sempre objectivos bem definidos, sendo que tudo fazem no seu dia-a-dia está ligado aos mesmos. É como Robert Kiosaki, faz referência, “cada um deve conhecer e ter sua Tennis ball, que lhe vai guiar em todas suas acções.
·         Positivismo e Paixão
Para este autor, não basta saber fazer, é necessário que haja paixão e prazer no que se faz.
·         Trabalhar duro
Quando se tem objectivo e optimismo/paixão, se adquire a habilidade de sacrifício, entretanto, o sacrifício exige por si muito trabalho, e pessoas bem sucedidas alcançam bons resultados porque trabalham arduamente.
·         Aprender sempre
A posse de um determinado nível académico ou de certas habilidades profissionais, não lhe isenta de ser aprendiz. Os mais espertos, sabem muito bem disso e por isso concretizam sempre seus desejos, por que são sempre “crianças”, estão sempre perguntando e procurando saber cada vez mais dos outros como melhorar suas vidas (não têm medo de pedir, questionar, etc.).
·         Gestão do tempo
Na verdade depois da mente, o tempo é o maior recurso de que dispomos e nunca deprecia. A melhor gestão do tempo é acima de tudo disciplina e responsabilidade. O dia de ontem nunca volta, tal qual cada minuto da tua vida. Lembre-se que só Deus sabe quando tua vida termina na terra, por isso não desperdice seu tempo, e nem espere por amanhã, pois não existe, até prova em contrário.
·         Partilhar suas ideias com os outros
Ajudar aos outros a alcançar seus objectivos, o ajudará também a alcançar seus objectivos. Nunca seja egoísta (é “qualidade” dos fracos e medrosos), a vida não é uma concorrência muito menos corrida. Universo possui equilíbrio natural, e portanto, há recursos no mundo para todos.
·         Fortes relacionamentos
Melhor o seu poder de associação, procurando aprimorar seus relacionamentos, familiares, amistosos, profissionais, etc.
·         Seja bom no que faz
Faça tudo o que tem a fazer da melhor forma. Dê sempre o seu melhor.
A vida é feita de escolhas. Tu és o que escolhes. Melhores escolhas, uma vida de sucesso.
Baixe aqui “Eight things that successful people” (audio) by Robin Sharma

sexta-feira, 25 de julho de 2014

“Pai Rico, Pai Pobre”!

“Rich Dad, Poor Dad”, é título de uma obra literária da autoria de Robert Kiyosaki e Sharon l. Lechter (como Colaboradora), lançada em 1997, que fala de educação financeira. Neste livro, Kiyosaki relata parte da sua história de vida “financeira”, baseando-se em dois personagens: Pai Pobre, seu pai biológico, um indivíduo academicamente bastante instruído, porém com sérios problemas financeiros e Pai Rico, pai de seu amigo Mike, uma pessoa com um nível académico sem grande relevância, mas com bastante conhecimento em gestão financeira e portanto economicamente bem sucedido.
De acordo com o autor, seu pai pobre dizia que o amor ao dinheiro “é” a raiz de todo mal enquanto pai Rico, dizia que a falta de dinheiro “é” a raiz de todo mal. E mediante suas visões, o primeiro recomendava que ele estudasse arduamente para que pudesse trabalhar em uma boa empresa e outro aconselhava que estudasse arduamente para que pudesse comprar uma boa empresa.
Pai pobre acreditava que a empresa ou o governo deveria cuidar de “si” e de suas necessidades. Estava sempre preocupado com aumentos salariais, planos de aposentadoria, benefícios médicos, licenças de saúde, férias e outros benefícios. Ele adorava a ideia de assistência médica e serviços de reembolso de alimentos que os militares ofereciam a seus aposentados. A ideia de estabilidade no emprego e benefícios trabalhistas lhe parecia às vezes mais importante do que o próprio emprego.
Já Pai Rico, acreditava na total auto-suficiência financeira. Ele sempre se manifestava contra a mentalidade dos "direitos" e falava que isso estava criando pessoas fracas e financeiramente necessitadas. Ele dava muita ênfase à competência financeira.
De acordo com Robert Kiyosaki, uma pessoa pode se formar académica ou profissionalmente com óptimas notas, mas com uma programação financeira e uma mentalidade de pessoa pobre. Seu pai instruído lhe ensinara a fazer um currículo impressionante para que pudesse encontrar um bom emprego, e outro lhe ensinara a fazer sólidos planos financeiros e de negócios de modo que ele pudesse criar empregos.
Para seu Pai Rico, quando não se tem treinamento financeiro, frequentemente recorre-se a fórmulas padronizadas de levar a vida, como trabalhar com afinco, poupar, fazer empréstimos e pagar impostos demais. (“…vou procurar outro emprego…Mereço um aumento… Eles não vão me passar para trás... Ou Gosto deste emprego porque ele é seguro"...).
Contudo, a vida moderna exige muito mais do que isso, sendo melhor informação, um requisito indispensável.
“Pai Rico, Pai Pobre” é um livro relativamente antigo (1997), mas com conteúdo do presente e do futuro, sobretudo no actual contexto social moçambicano. Hoje as pessoas ficam desapontadas com o sistema educacional, com o mercado de emprego, com os decisores políticos, depois que vêem seus filhos mergulhados no desemprego, mudando de um emprego para outro, etc., pois não consegue compreender que os tempos mudaram… hoje já não são os talentosos que vão em frente, mas sim os ousados. No mundo actual, as grandes oportunidades não são vistas com os olhos, mas com a mente.
Se no passado, errar era mau, hoje é um dos requisitos para o processo de aprendizagem. “Os vencedores não têm medo de perder. Mas os perdedores, sim. Os fracassos são parte do processo do sucesso. As pessoas que evitam os fracassos também evitam os sucessos.
Esta é uma das maiores obras literárias sobre vida financeira por mim lida, e portanto recomendo a todos, seja para dela aprenderem, assim como para melhorarem seu conhecimento financeiro. Sei que o processo de aprendizagem em Moçambique, particularmente para juventude, ainda é um grande problema, devido ao fraco interesse pela leitura. Enviei este livro para mais cinco amigos, apenas um deles leu. Mas se você leu ate aqui, de certeza que não tem este problema, continue assim, pois a leitura é o melhor software para actualizar a nossa mente, tal como o corpo que precisa de alimento e exercícios físicos para se manter saudável. Como diz Kiyosaki, infelizmente para muita gente a escola é o fim e não o início. Fico triste e inquieto quando oiço gente dizendo que não gosta de ler ou ainda que lê apenas por motivos académicos. Para mim este tipo de leitura (prazer) é o melhor. As leituras académicas, são de objectivos a curto prazo e portanto supérfluas, pois caso contrário, seríamos muito ricos em conhecimento.  
Por isso, tire parte do seu tempo diário leia esta obra e aprenda, até porque uma pessoa verdadeiramente inteligente saúda novas ideias, pois novas ideias podem aumentar a sinergia de outras ideias acumuladas. 
Baixe aqui o livro e partilhe-o também com os demais.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

“Por uma maior e melhor alocação de bens e serviços ao cidadão”

Decorreu ontem (10), em Maputo, um simpósio organizado pelo Instituto Superior de Administração Publica (ISAP) em parceria com American Politic Science Association (APSA), que visava discutir diversas matérias relativas a alocação de bens e serviços aos cidadãos. Realizado no âmbito de um Workshop que as duas instituições acima mencionadas estão levar a cabo de 30 de Junho a 11 de Julho, envolvendo académicos oriundos de diferentes países, tendo em vista avaliar por meio de diferentes sectores o nível de alocação de bens e serviços, em alguns países como Moçambique, Angola, Malawi, Tanzânia, Botswana e outros.
O simpósio assentou-se em quatro apresentações com os seguintes temas: A política de alocação de salários em Moçambique; Política de Habitação em Angola; Transparência, Prestação de contas e Governação empreendedora em África; e Qualidade de Governação em África, dos quais destacarei apenas o primeiro e o segundo.
No primeiro tema “A política de alocação de salários em Moçambique” da autoria de Carlos Chenga, o autor começa por afirmar que o salário é uma forma de distribuição de riqueza, sendo por isso importante, dado que pés embora o Estado garanta a provisão de bens e serviços públicos, o salário permite aos cidadãos adquirir estes mesmos serviços.
No seu trabalho de pesquisa, Chenga, opõe-se a visão segundo a qual em Moçambique o salário não aumenta, na medida em que é ajustado em função inflação do ano anterior. Para ele, o salário aumenta, a exemplo disso, no ano 2012 a inflação teria sido de 6% sendo que o aumento salarial foi de 10%. Num outro momento, Carlos Chenga defende uma alocação salarial por prioridade, em detrimento do actual sistema de alocação por produtividade, pois segundo ele, não é justo atribuir salários através do PIB, o que permite que sectores não produtivos como Saúde, Educação, etc., disponham de salários baixos em comparação com os sectores produtivos como Indústria, energia, etc.
No segundo tema “Politica de Habitação em Angola”, a autora afirma que o processo de urbanização em Angola é similar a de Moçambique, em parte devido a história destes países. O conflito armado que assolou Angola, tornou Luanda o maior destino dos angolanos, o que contribuiu significativamente para um processo de habitação precário.
Entretanto, com os dividendos da exploração petrolífera (Angola é o segundo país depois da Nigéria em África produtor de petróleo), o Governo criou fundos com vista a fomentar a habitação em Angola, através de uma Política Nacional de Habitação que tinha como objectivo construir um milhão de casas até 2012.
Para a autora, este é um projecto louvável, não obstante o prazo, o mesmo ainda está em curso, não se sabendo até momento quantas casas foram construídas. Para além disso, este projecto tem vista construir casas em todo país, contudo, toda infra-estruturação está ainda concertada em Luanda. E mesmo para os casos em que já foram construídas casas, ainda há problemas relacionados com serviços como Água, Energia, Educação, Saúde entre outros.