Empreendedorismo & Activismo Social

terça-feira, 13 de junho de 2017

Writing my history

Ao som do músico e compositor norte-americano Brian Culbertson intitulado “hooking`up”, acompanhado de goles de café, na pequena secretária do quarto, tomo a iniciativa de quebrar o silêncio e a preguiça de representar graficamente tudo que me vem a alma. Silêncio que não só me deixa cómodo, mas sobretudo me frustra. Amo escrever, não importando se o faço da melhor forma ou não, que género literário me guia, apenas procuro aplicar as ferramentas do abecedário que aprendi na escola primária para me expressar. Faço replay quantas vezes que posso da música acima citada, para não perder o foco e manter o ritmo da inspiração.
* Quando ainda me encontrava na escola formal, presenciei cenários de alunos/estudantes que se destacavam pela positiva, cujas notas e resultados eram motivos de curiosidade entre seus colegas. Alunos que entre seus colegas faziam significativa diferença, cuja ausência penalizava o colectivo.
Cá na escola da vida também os tenho, pés embora em número bastante reduzido devido a “corrida dos ratos”, que tende a tornar todos Homens iguais e a vida mais comum do que nunca.
* Harv Eker, no seu livro “Os segredos da mente milionária”, num dos capítulos, fala de um homem que após iluminar seu quarto depois de muito tempo vivendo no escuro, enfrenta enormes dificuldades para dormir ao se surpreender com teias e arranhas que faziam do seu tecto uma aldeia. Só depois de uma limpeza geral é que suas noites encontraram tranquilidade e sossego.
* Estou a caminho da terceira década piscando o olho, contudo, não tenho mais de três anos escrevendo minha história. Precisei tropeçar muito para ganhar consciência da escuridão em minha volta para que pudesse procurar iluminar-me. Entretanto, igual ao homem da história contada por Harv Eker, só desconfortado por diversas teias e arranhas habitando em meu tecto. O desconforto é tão forte que não poucas vezes penso em voltar ao meu antigo habitat. Mas depois de lembrar que nem todas escolhas têm ganhos, não olho para traz, reconsidero minha posição, contínuo caminhando e de cabeça erguida para que o mundo reflicta o horizonte do meu olhar.
Nesta nova e longa caminhada, tantos sãos os confrontos e oposições, entre naturais e “artificiais” sendo os últimos mais dolorosos, pois na sua maioria são propositados. Mas por que, na escola da vida aprendi a ter fé e a acreditar no invisível, continuo firme, mesmo quando derrotado e caído no chão, levanto e me reposiciono, sendo que nalgumas vezes me vejo dando voltas enormes para alcançar algo que se encontra bem próximo, no entanto, porque estradas rectas não tornam condutores habilidosos, me conforto e me predisponho a caminhar por mais difícil que seja.
Nesta longa caminhada, procurando ser igual ao aluno/estudante destacável, vezes me vejo sendo notado pela negativa entre críticas, risadas e humilhações, após procurar criar meu próprio caminho para que não me limite onde os outros puderam chegar. Os dedos indicadores são as vezes resultado de pequenas quebras do comum, pois por cá tudo esta padronizado chegando a ser automático. Não poucas vezes me surpreendo respondendo “Estou bem e Obrigado”, após me saudarem quando no fundo não estou bem. Me vejo dando estas respostas automáticas em tudo na minha vida, pois é o comum…
Tão lindas e interessantes foram as histórias de Nelson Madela, Martin Luther King Jr, Madre Teresa, Steve Jobs! Como eles as escreveram?
E como Mark Zuckerber, Bil Gates, CR7, Lionel Messi, Jack Ma, entre outros fazem de suas histórias diferentes e notórias?
Ainda busco respostas. Contudo, diferente da escrita em papel ou digital que se pode apagar quando inútil, na escrita da vida não há volta, nada se apaga, razão pela qual a hesitação, o pensar melhor, faz se presente quase sempre em minha mente. Contudo, não me rendo…  
To be continued…Writing my history/2017