Empreendedorismo & Activismo Social
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
Gás do Rovuma: uma janela de esperança para Moçambique!
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
Violência doméstica contra o homem: a verdade que não quer se calar!
Em uma semana, o jornal Notícias, fez relato de casos deste tipo de violência que merecem nossa atenção. Na Quinta-feira (11 de Novembro), relatava um caso na província da Zambézia, de uma mulher que por motivos passionais, teria incendiado uma escola de construção local, onde o marido é director. E no dia seguinte, dia 12 (Sexta-feira) o mesmo Jornal, noticia que um homem no bairro de Tsalala, na cidade da Matola teria perdido a vida, como resultado de queimaduras fortes provocadas por água quente lançada pela mulher.
Na mesma semana, recebi relato de um homem na província de Gaza, vítima de violência sexual perpetrada por duas mulheres “sedentas”, que após este não poder mais as satisfazer, clamou por socorro, tendo as agressoras não só confessado o crime, mas também revelado que esta prática era habitual naquela zona pois sente-se abandonadas pelos maridos que na sua maioria trabalha na vizinha Africa de Sul.
Na há dúvidas que a violência doméstica contra o homem é uma realidade, no entanto, ela sempre foi relegada ao esquecimento e dada menos importância. Diferentemente da violência contra a mulher que tem maior atenção por parte da sociedade e das autoridades, o violência contra o homem, não tem a devida atenção. Contudo a mulher também mata. Alias, de acordo com o filósofo alemão, Friedrich Nietzche, “na vingança e no amor, a mulher é mais bárbara que o homem”.
Entretanto, por conta de vários factores como vergonha, receio por parte do homem, despreparo das autoridades em lidar com este tipo assuntos, muitos dos casos acabam ficando no desconhecimento. Para alem da já conhecida violência física, talvez a que mais atenção chama, o homem tem sido sofrido muito a nível psicológico, pois a mulher revela-se também mais forte nas agressões verbais.
Num passado não muito distante, era quase notícia diária nos midias moçambicanos, o relato de mulheres atirando água ou óleo quente em seus parceiros na maioria das vezes provocado por motivos passionais. Após um certo silêncio, estes casos voltam a fazer parte do nosso dia a dia. Infelizmente, a violência não tem cara, raça, género, etc. Seus efeitos são sempre destrutivos para todos. Com muita tristeza assistimos casos de perda patrimonial por parte do homem a favor da mulher, na maioria das vezes por situações provocadas pela mulher.
Continuar olhar a mulher como inofensiva e vulnerável, pode nos sair muito carro. Há uma necessidade urgente de uma mudança de mentalidade do homem como vítima, assim como uma melhor atenção pública por parte das autoridades. A igualdade de género não pode se limitar apenas aos direitos da mulher.
Jornal Noticias/12-11-21 |
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
Parabéns Maputo!
134 anos depois, é indiscutível o papel que esta cidade desempenha, não só a nível do território moçambicano, mas também para os países vizinhos. Não poucas vezes, tem se confundido a realidade especifica da Cidade, com a de Moçambique como país, como resultado da relevância que esta tem na vida do povo moçambicano. Mais do que centro das atenções políticas e económicas, Maputo é um dos maiores atrativos turísticos da região, contando com uma especial infra- estruturação histórica assim como moderna, para além de uma incrível e extraordinária paisagem oferecida pela Baía.
terça-feira, 9 de novembro de 2021
“Juntos pela Associação Hixikamwe”
Teve lugar no passado dia 06 (sábado) de Novembro do ano corrente, uma entrega simbólica de donativos a Associação Hixikamwe, localizada no bairro Malhazine, na cidade de Maputo. Os donativos constituídos por produtos alimentares e fraldas, chegam a esta associação por meio de uma iniciativa de um grupo de amigos e antigos colegas da Universidade Eduardo Mondlane, que comovidos pela triste realidade que assola várias crianças naquele local, entre elas órfãs, vítimas de violência e de abuso sexual assim como portadoras do vírus de HIV.Mais do que assistência material, o centro faz acompanhamento psicológico e clínico das crianças órfãos e mulheres serro-positivas e para além dos produtos entregues, o grupo de amigos têm contributo através de palestras de sensibilização e encorajamento as vítimas, sendo que pretende que esta iniciativa seja permanente e impactada por outros locais.
Por sua vez os contribuintes, afirmam que é uma honra fazer parte desta iniciativa que prova realmente que a união faz a força, onde um aparente simples gesto individual, revela-se um grande alívio para o sofrimento daquela comunidade.