Empreendedorismo & Activismo Social

sexta-feira, 2 de março de 2018

Quero escrever um LIVRO!


Quando eu crescer, quero escrever um livro. Na verdade, já que tudo que é materialmente representado é oriundo da mente, posso considerar essa obra já escrita, faltado apenas sua representação gráfica e a respectiva publicação. Se vos “segredei” que vou escrever um livro, seria no mínimo justo vos revelar pequenos detalhes sobre esse meu bebé literário ou talvez os tópicos.
Não sei ainda qual vai ser o título, pois carrego comigo distintos assuntos que abordam lutas, vitórias e derrotas tanto minhas como da minha “amada” pérola do Índico, sendo que começarei por dizer que nasci em Moçambique, um país cá da África Austral que nos anos 80 ficou famoso por ser palco de uma guerra opondo irmãos da mesma terra, que provavelmente lutavam pela gerência do que teria sido deixado pelo colono. Este mesmo país teria se destacado mundialmente a nível do desporto por meio de uma atleta chamada Lurdes Mutola, que tanto fez para elevar a bandeira do país que a viu nascer, mesmo no meio de imensas dificuldades. O mesmo Moçambique viria a se destacar na segunda década do segundo milénio pela existência de avultadas dívidas contraídas por altos dirigentes em nome do Estado, tendo como consequência o alargamento da distância entre os ricos e os pobres com a redução dos primeiros e incremento do segundo grupo, relegado a total e autentica miséria.
Direi também que o fim do conflito armado (acima mencionado), culminou com a introdução de um sistema político democrático, que pés embora suas largas deficiências, gradualmente vai dando seus passos em busca do melhor para seu povo.
Nasci pobre, alias essa característica é quase que comum para a maioria esmagadora dos moçambicanos, obviamente com algumas especificidades mas que no final se multiplicam por zero, bastando apenas que um funcionário do FMI bufe por lá para tornar todos cá em qualquer coisa não diferente das dores de cabeça de David Simango em Hulene. Apesar de almejar morrer numa condição diferente, contínuo pobre, mesmo banhado de materialismo moderno que crescentemente vai me forçando a participar numa corrida de ratos que francamente desconheço o destino. Sem destino é também o estagio da religião aqui, cuja competição aos olhares grandes, teria ultrapassado a partidária, que alias se virá mais uma vez reduzida aos dois maiores, com a possível aprovação das alterações constitucionais propostas por aqueles cujo chiar coloca em causa vidas de milhares desfavorecidos nesta terra. Vou descrever que a liberdade religiosa teria já se tornado num atentado as liberdades pessoais, com claros sinais de pura e profunda intolerância, onde dia pós dia lavagens de cérebros, são feitas em nome Deus por troca de bens materiais e dinheiro.
Vou também escrever sobre o amor conjugal, onde assisto relações que partilham (quase) tudo, podendo apenas serem destruídas pelo tocar de um simples dispositivo móvel, que num entender ao alto, seria mais importante que suas próprias obras (filhos, casa, etc.), … Neste livro, também falarei de … (imensas desculpas meu telefone tocou, tenho que resolver uma emergência) continuamos amanha…Abraços e bom final de semana.  

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