Empreendedorismo & Activismo Social

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Feliz Natal e um Ano Novo repleto de sucessos


A escassos dias do fim do ano 2014, faço desta a minha última publicação neste espaço. Comparativamente aos anos anteriores, considero o presente ano o mais pobre a nível do número de textos publicados, porém o mais rico do ponto de vista de conteúdo, o que me enche grandemente de contente.
Dentre tantos aspectos, o ano 2014 me marca significativamente pela descoberta do meu "eu". Para além da comunicação que ainda me fascina, me interessei e me apaixonei pelo empreendedorismo, desenvolvimento emocional e do intelecto.
Com ajuda de teóricos humanistas, orientadores e empresários de sucesso como Les Brow, Jack Canfield, Robin Sharma, Zig Ziglar, Augusto Curry, Robert Kiyosaki, Tony Robins e muitos outros, ganhei uma visão completamente diferente sobre a vida, o que devo sobretudo a minha família, amigos e aos demais próximos que sempre acreditaram em mim, permitindo que mesmo nos momentos mais baixos da minha nunca perdesse o prazer deste grande mistério chamado VIDA e muito menos a vontade de aprender.   
Reconheço estar ainda muito além do que pretendo, aliás, o facto de conhecer ou saber não implica por si só a capacidade de implementar sendo que muitas vezes me senti frustrado por não poder praticar toda aprendizagem colhida. Falo de aprendizagem, muito em particular pela descoberta da escola da vida. O 2014 tornou-me num dos alunos da vida, pés embora ainda com imensas dificuldades de se lograr um excelente estudante.
Nesta misteriosa escola, ganhei consciência de que as escolas formais apenas nos preparam, ou seja, nos ensinam a aprender, pelo que o maior e mais importante processo de aprendizagem se efectua na Vida.
Entretanto, não basta ter passado das escolas formais de forma excelente, é preciso saber ser aluno da vida para dela poder aprender, o que implica indispensavelmente o domínio de valores como Coragem, Perseverança, Entusiasmo, Fé, Gratidão e acima de tudo saber ser Feliz.
Particularmente, sou grato a tudo. Sou grato a todos momentos maus que caracterizaram minha vida durante este ano, dado que me tornaram ainda mais forte; a tudo de bom que me aconteceu pela prova do prazer da vida e esperança; ao meu Deus todo-poderoso que mesmo nos momentos em que eu não lhe dava atenção, ele sempre esteve comigo me segurando a mão e mostrando o caminho certo. Sou também grato aos meus próximos, com destaque para a família, amigos e todos aqueles que despendem seu rico tempo neste pequeno espaço electrónico. Agradeço de forma especial uma jovem mulher que da minha vida passou (por curto tempo), que cuja relação com ela me ensinou a levantar 8 vezes depois que caísse 7 vezes, a sorrir mesmo com o coração magoado, a me orgulhar do que tenho mesmo não sendo o suficiente para me satisfazer, a perdoar depois que fosse ofendido, a reconhecer os meus erros e a pedir perdão aos ofendidos, a dar maior atenção ao que há de bom no outro e não do contrário, enfim, a ser Feliz.
É tão grande e complexo o que eu sinto neste momento, pelo que palavras para relatar se limitam no meu consciente, restando me apenas um MUITO OBRIGADO a todos.
Que Deus ilumine os vossos caminhos no ano que se aproxima e que cada um possa conquistar com sucesso todos seus objectivos e que este Natal sirva não apenas para troca de presentes, mas que os mesmos reflictam o reiterar do compromisso mútuo no melhoramento das relações inter­pessoais. Que Deus ilumine também o nosso sistema político que já desde Janeiro passará a ter um novo governo democraticamente eleito, para que o mesmo saiba dar destino a esta pérola do Índico com Sabedoria e Inteligência.
Feliz Natal e um Ano Novo repleto de sucessos

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Buscando a Felicidade…

Para muitas pessoas a felicidade é uma viagem sem partida nem destino; uma viagem completamente irreal, ou seja, é uma vida isenta de problemas, frustrações, fracassos, etc. Muitos buscam e desejam uma vida feliz, no entanto, desconhecem o seu real sentido, razão pela qual seu quotidiano é geralmente caracterizado por reclamações e arrependimentos, como resultado da concepção fantástica acima mencionada. “Sentimo-nos desapontados e traídos, quando nossas expectativas nas diferentes relações sociais não são satisfeitas”.
Entretanto, como afirma Augusto Cury, as grandes decepções e frustrações virão das pessoas que mais amamos. Segundo Cury, se alguém deseja uma relação seja ela profissional, familiar, amistosa, amorosa, etc., sem decepções e problemas mude de planeta e vá viver na lua, pois a terra é o lugar dos seres cujas relações se constroem e se fortalecem no meio da imperfeição.
Uma vida realmente feliz, não quer dizer ter uma conta bancária “sorridente”, mas sim a capacidade de poder sorrir e levar a vida avante mesmo com a conta no “vermelho”; a habilidade de transformar as rugas na cara em um sorriso que seja destinado a todos sem escolha. Ser feliz, é ter a coragem de ouvir e aceitar NÃO, é saber e praticar o auto perdão pelos seus fracassos e erros; ter a consciência do presente e estar disposto a vivê-lo com entusiasmo e deixar o passado apenas como história.
A Felicidade será o resultado da nossa reacção positiva a todas circunstâncias difíceis do nosso quotidiano. Resultado das lições e aprendizagens dos nossos erros, pelo que, no caminho da felicidade errar joga um papel de relevo. Por si só o erro não é um mal, mas sim torna-se quando deste não se aprende. Tal como Les Brown afirma, “eles querem se divorciar, mas eles não querem aprender como fazer melhor”…ou seja ao menos que tenham sido obrigados a se casar, na verdade quando os casais desejam se separar, o fazem pela dor e sofrimento criados pelos seus problemas e não necessariamente pelo casamento. O mesmo se pode dizer a uma pessoa que deseja se suicidar, não o faz porque realmente quer se livrar da vida, mas sim da dor que sente como resultado das dificuldades que estiver a passar.  
De acordo com o psiquiatra e escritor Augusto Cury, a vida é uma escola, mas só aprende dela quem realmente sabe ser aluno. E aprender da vida, implica acima de tudo, ter noção do erro como lição e nunca, mas nunca como “inimigo”. Quando se aprende dos erros, se ganha a habilidade do auto perdão e com auto perdão se conquista a persistência e fé. A busca da felicidade é igual a busca do sucesso, não se faz por meio de um elevador, mas sim através de escadas. Como Jack Canfield diz, na conquista de qualquer que seja o objectivo na vida, preocupe-se em iluminar apenas os próximos 100 metros, pois o caminho da vida não é uma linha recta. “Nascemos para vencer, mas muitos são afectados por condicionamentos que os levam a derrota (Zig Ziglar)”. O sucesso, a felicidade, não se conquistam por meio de uma linha recta, dado que exigem compromisso e renúncia. Nem mesmo carregar a cruz de Jesus Cristo e segui-lo é uma viagem no paraíso, pelo contrário é uma caminhada de espinhos, pedras, lama, etc., sendo que requerer renúncia da própria vida, bens, família, etc.
Vivemos numa sociedade cercada de medos, preconceitos e intimidações, pelo que a felicidade e o sucesso continuam sendo ambição de muitos, porém realização de poucos. “Nunca tenha medo de ser diferente; Ser diferente é a essência da vida, (Will Smith)”. Para Smith, a grandeza não é algo que só humanos especiais podem alcançar (já somos especiais por sermos humanos), não é algo inatingível, mas sim algo que existe em cada um de nós, apenas precisa de ser cultivada por meio da habilidade. Talento, todos nós possuímos, é natural, mas a habilidade desenvolve-se, através da determinação, coragem, entusiasmo e fé.
“Por mais difícil que a situação seja, somos perdedores depois que desistimos (Robin Sharma)”. Portanto, nunca desista dos seus sonhos, muito menos da sua própria vida. Que o mundo (incluindo as pessoas que mais tu amas) te abandone, mas nunca e nunca o faças por ti mesmo.
Nunca deixes de sonhar mesmo no meio de pesadelos. O universo é sem dúvida alguma um grande mistério, no entanto, o maior e mais extraordinário mistério é a nossa própria vida. Explore tua vida o quanto tu poderes, como se tua continuidade dependesse disso. Seja determinado. “Nunca deixes o que não pode fazer, atrapalhar o que pode fazer (Lair Ribeiro)”. Lembre-se de que o tempo é depois da mente o segundo maior recurso que dispomos, por isso, nunca reclames e muito menos te deixes stressar por factos e situações que estejam fora do seu controle ou por problemas que não tens nenhum poder em resolve-los. Seja grato a tudo que tens, e nunca ingrato ao que não tens.
Agradeça todos dias, a Deus/Universo, pelo dom e mistério da vida e comprometa-se em garantir a sua continuidade, mesmo quando parece impossível. Mesmo que o dia de ontem não te deixes boas lembranças, se estás vivo hoje, é sinal de mais oportunidade de fazeres melhor para que o amanha te orgulhe.
Que Deus ilumine sua vida, que lhe dê força coragem e determinação para conquistares a vida com sucesso e seres feliz.
Abraços
“Eu vou vencer, porque tenho Fé, Coragem e Entusiasmo”

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

“Os caminhos de Mandela”



Lições de Vida, Amor e Coragem (Richard Stengel)


Originalmente com o título “Mandelas`s way: fifteen lessons on life, love and courage”, é uma obra literária da autoria do jornalista e escritor norte-americano Richard Stengel, sobre a vida do primeiro presidente negro da África de Sul, Nelson Mandela. Tal como o título original mostra, o livro aborda 15 lições da vida deste ícone mundial.
O autor começa por revelar que Mandela, teve muitos professores em sua vida, mas o maior de todos foi a prisão. Segundo Stengel, a prisão ensinou a Mandela o autocontrole, disciplina e foco acima de tudo como se transformar num ser humano completo. A “escola” acima mencionada, torna Madiba, maduro, o que para ele significava saber controlar aqueles impulsos mais juvenis, por exemplo, não ficar bravo sempre que fosse magoado, o que por si só não implicava saber o que e como fazer, mas sim, possuir a capacidade de comprimir as emoções e as ansiedades que interferem no modo de ver o mundo como é.
Para Mandela a coragem, não quer dizer ausência de medo, porém, habilidade de supera-lo. Segundo sua experiência, a coragem não é inata, pelo que ninguém nasce corajoso, esta é uma qualidade que se adquire na maneira como cada um de nós reage a diferentes situações e circunstâncias. É resultado da mineira como cada um escolhe ser.
Nesta “escola literária”, o autor afirma que Mandela defende que cada um seja ponderado. Para ele é preciso considerar todas as opções antes de tomar decisões. É impossível ter perfeito conhecimento de todas as situações antes de se tomar uma decisão, contudo o exemplo de Nelson Mandela mostra o valor de se formar um quadro tão completo quanto possível antes de entrar em acção. A maior parte dos erros que cometeu na vida surgiu por agir muito rápido, em lugar de muito lentamente e por isso ele dizia: “Não se apresse”… “pense, analise, então aja”.
Na qualidade de ter sido um líder de referência, a sua concepção de liderança é de que os líderes não devem apenas liderar, mas serem vistos liderando, ou seja, estarem disposto a arriscar. E a liderança, não diz respeito apenas ao colectivo, mas também em relações pessoais, se pode liderar, bastando estar disposto a falar sempre que se sentir incomodado ou injustiçado. Liderar é também ter a habilidade de admitir que está errado, mesmo quando ninguém lhe está apontado o dedo. Liderar é também estar disposto a “desistir” ou seja, estabelecer o caminho, mas não comandar o navio.
De acordo com Stengel, Mandela não foi o primeiro prisioneiro político a se tornar presidente de uma nação africana. De fato, ele era parte de uma tradição africana do século XX. Havia Kenyatta, no Quénia, Nkrumah, em Gana, Mugabe, no Zimbabwe. O que a África raras vezes experimentou foi um presidente deixar o cargo voluntariamente – constitucionalmente ou pela vontade do povo. A maioria deixou horizontalmente ou sob a mira de uma AK-47. O contemporâneo de Mandela, o presidente Robert Mugabe, do Zimbabwe, ainda está agarrado ao poder, após ter destruído seu próprio país.
Segundo Richard Stengel, Mandela, nos convida também a termos um princípio essencial, sendo que durante a sua vida o seu princípio foi exactamente um: direitos iguais para todos, independentemente de raça, classe ou género. E possuir um princípio é também estar disposto a conquistar benefícios menores que os custos.
Madiba, ensina-nos também a apreciar o que há de bom nos outros. Para ele, quase todo mundo é virtuoso, até prova em contrário. “Se você começar a se relacionar com as pessoas julgando o que há de bom nelas melhora as chances do que revelarão o melhor de si”.
Nelson Mandela, concebe a vida como um jogo, mas demorado. Os 27 anos passados na prisão, ensinaram-lhe a pensar a longo prazo. Quando jovem, Mandela era impaciente: queria a mudança para ontem. A prisão o ensinou a ir mais devagar e reforçou seu sentimento de que a pressa com frequência leva ao erro e ao mau julgamento. Acima de tudo, aprendeu como adiar a gratificação.
***
“Mandelas`s way: fifteen lessons on life, love and courage”, é para mim uma grande aula de vida. Na verdade, considero a vida uma valiosa escola, contudo, diferentemente da formal, cujas matérias são por imposição, nesta são por escolha própria. Entretanto, a realidade mostra que escolhas fáceis, tornam a vida difícil e escolhas difíceis tornam a vida fácil.
Após a ler esta obra, pés embora feliz pelo conhecimento, confesso que invejei Richard Stengel. Considero a oportunidade que ele teve de partilhar alguns momentos com Mandela, uma grande honra. Não obstante, também lhe agradeço profundamente pela partilha das poucas mas significantes lições por ele tidas com esta figura emblemática, pois revelou seu senso de inteligência, aliás gente sábia, para além de ser sempre aprendiz, preocupa-se pela partilha do que sabe.
Quando Mandela diz que a coragem não é inata, cheguei a conclusão de que na verdade ninguém nasce com valores como paciência, honestidade, fidelidade, solidariedade, … mas sim as pessoas conquistam e revelam estas qualidades nas suas acções diárias. Aprendi também, que para além de escolhas difíceis, uma vida fácil requer foco, ao que Mandela chama de “sua própria horta”, alguma coisa que mereça 100% de sua atenção que por ela esteja disposto a ter maiores custos em vez de benefícios. Melhorei meu conhecimento sobre saber esperar, não no sentido de “dormir na sombra da bananeira” como vulgarmente se diz, mas se conquistando a paciência, um valor que infelizmente tende a escassear na actual conjuntura social, caracterizada por uma satisfação fruto de concorrência e comparação interpessoal.
Mas melhor que isto, só mesmo uma leitura própria e tal como tenho dito, a leitura é o melhor software para actualizar a nossa mente e para que sua nunca não fique desactualizada, recomendo que leia esta obra.
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Richard Stengel é jornalista e escritor americano, actualmente ocupa o cargo de sub-secretário de Estado, no governo de Barack Obama. Foi colaborador de Nelson Mandela, na sua auto-biografia, no livro “Long Walk to Freedom”.


quarta-feira, 30 de julho de 2014

“Oito práticas de pessoas bem sucedidas”

“Eight things that successful people do” da autoria do advogado e especialista de liderança canadiano, Robin Sharma, é um áudio que poderá conferir a seguir que aborda oito práticas de pessoas bem sucedidas, a saber:
·         Foco
De acordo com o Sharma, gente de sucesso tem sempre objectivos bem definidos, sendo que tudo fazem no seu dia-a-dia está ligado aos mesmos. É como Robert Kiosaki, faz referência, “cada um deve conhecer e ter sua Tennis ball, que lhe vai guiar em todas suas acções.
·         Positivismo e Paixão
Para este autor, não basta saber fazer, é necessário que haja paixão e prazer no que se faz.
·         Trabalhar duro
Quando se tem objectivo e optimismo/paixão, se adquire a habilidade de sacrifício, entretanto, o sacrifício exige por si muito trabalho, e pessoas bem sucedidas alcançam bons resultados porque trabalham arduamente.
·         Aprender sempre
A posse de um determinado nível académico ou de certas habilidades profissionais, não lhe isenta de ser aprendiz. Os mais espertos, sabem muito bem disso e por isso concretizam sempre seus desejos, por que são sempre “crianças”, estão sempre perguntando e procurando saber cada vez mais dos outros como melhorar suas vidas (não têm medo de pedir, questionar, etc.).
·         Gestão do tempo
Na verdade depois da mente, o tempo é o maior recurso de que dispomos e nunca deprecia. A melhor gestão do tempo é acima de tudo disciplina e responsabilidade. O dia de ontem nunca volta, tal qual cada minuto da tua vida. Lembre-se que só Deus sabe quando tua vida termina na terra, por isso não desperdice seu tempo, e nem espere por amanhã, pois não existe, até prova em contrário.
·         Partilhar suas ideias com os outros
Ajudar aos outros a alcançar seus objectivos, o ajudará também a alcançar seus objectivos. Nunca seja egoísta (é “qualidade” dos fracos e medrosos), a vida não é uma concorrência muito menos corrida. Universo possui equilíbrio natural, e portanto, há recursos no mundo para todos.
·         Fortes relacionamentos
Melhor o seu poder de associação, procurando aprimorar seus relacionamentos, familiares, amistosos, profissionais, etc.
·         Seja bom no que faz
Faça tudo o que tem a fazer da melhor forma. Dê sempre o seu melhor.
A vida é feita de escolhas. Tu és o que escolhes. Melhores escolhas, uma vida de sucesso.
Baixe aqui “Eight things that successful people” (audio) by Robin Sharma

sexta-feira, 25 de julho de 2014

“Pai Rico, Pai Pobre”!

“Rich Dad, Poor Dad”, é título de uma obra literária da autoria de Robert Kiyosaki e Sharon l. Lechter (como Colaboradora), lançada em 1997, que fala de educação financeira. Neste livro, Kiyosaki relata parte da sua história de vida “financeira”, baseando-se em dois personagens: Pai Pobre, seu pai biológico, um indivíduo academicamente bastante instruído, porém com sérios problemas financeiros e Pai Rico, pai de seu amigo Mike, uma pessoa com um nível académico sem grande relevância, mas com bastante conhecimento em gestão financeira e portanto economicamente bem sucedido.
De acordo com o autor, seu pai pobre dizia que o amor ao dinheiro “é” a raiz de todo mal enquanto pai Rico, dizia que a falta de dinheiro “é” a raiz de todo mal. E mediante suas visões, o primeiro recomendava que ele estudasse arduamente para que pudesse trabalhar em uma boa empresa e outro aconselhava que estudasse arduamente para que pudesse comprar uma boa empresa.
Pai pobre acreditava que a empresa ou o governo deveria cuidar de “si” e de suas necessidades. Estava sempre preocupado com aumentos salariais, planos de aposentadoria, benefícios médicos, licenças de saúde, férias e outros benefícios. Ele adorava a ideia de assistência médica e serviços de reembolso de alimentos que os militares ofereciam a seus aposentados. A ideia de estabilidade no emprego e benefícios trabalhistas lhe parecia às vezes mais importante do que o próprio emprego.
Já Pai Rico, acreditava na total auto-suficiência financeira. Ele sempre se manifestava contra a mentalidade dos "direitos" e falava que isso estava criando pessoas fracas e financeiramente necessitadas. Ele dava muita ênfase à competência financeira.
De acordo com Robert Kiyosaki, uma pessoa pode se formar académica ou profissionalmente com óptimas notas, mas com uma programação financeira e uma mentalidade de pessoa pobre. Seu pai instruído lhe ensinara a fazer um currículo impressionante para que pudesse encontrar um bom emprego, e outro lhe ensinara a fazer sólidos planos financeiros e de negócios de modo que ele pudesse criar empregos.
Para seu Pai Rico, quando não se tem treinamento financeiro, frequentemente recorre-se a fórmulas padronizadas de levar a vida, como trabalhar com afinco, poupar, fazer empréstimos e pagar impostos demais. (“…vou procurar outro emprego…Mereço um aumento… Eles não vão me passar para trás... Ou Gosto deste emprego porque ele é seguro"...).
Contudo, a vida moderna exige muito mais do que isso, sendo melhor informação, um requisito indispensável.
“Pai Rico, Pai Pobre” é um livro relativamente antigo (1997), mas com conteúdo do presente e do futuro, sobretudo no actual contexto social moçambicano. Hoje as pessoas ficam desapontadas com o sistema educacional, com o mercado de emprego, com os decisores políticos, depois que vêem seus filhos mergulhados no desemprego, mudando de um emprego para outro, etc., pois não consegue compreender que os tempos mudaram… hoje já não são os talentosos que vão em frente, mas sim os ousados. No mundo actual, as grandes oportunidades não são vistas com os olhos, mas com a mente.
Se no passado, errar era mau, hoje é um dos requisitos para o processo de aprendizagem. “Os vencedores não têm medo de perder. Mas os perdedores, sim. Os fracassos são parte do processo do sucesso. As pessoas que evitam os fracassos também evitam os sucessos.
Esta é uma das maiores obras literárias sobre vida financeira por mim lida, e portanto recomendo a todos, seja para dela aprenderem, assim como para melhorarem seu conhecimento financeiro. Sei que o processo de aprendizagem em Moçambique, particularmente para juventude, ainda é um grande problema, devido ao fraco interesse pela leitura. Enviei este livro para mais cinco amigos, apenas um deles leu. Mas se você leu ate aqui, de certeza que não tem este problema, continue assim, pois a leitura é o melhor software para actualizar a nossa mente, tal como o corpo que precisa de alimento e exercícios físicos para se manter saudável. Como diz Kiyosaki, infelizmente para muita gente a escola é o fim e não o início. Fico triste e inquieto quando oiço gente dizendo que não gosta de ler ou ainda que lê apenas por motivos académicos. Para mim este tipo de leitura (prazer) é o melhor. As leituras académicas, são de objectivos a curto prazo e portanto supérfluas, pois caso contrário, seríamos muito ricos em conhecimento.  
Por isso, tire parte do seu tempo diário leia esta obra e aprenda, até porque uma pessoa verdadeiramente inteligente saúda novas ideias, pois novas ideias podem aumentar a sinergia de outras ideias acumuladas. 
Baixe aqui o livro e partilhe-o também com os demais.